domingo, 6 de março de 2011

as coisas não são como tu queres

as coisas não são como tu queres
porra que merda
as coisas vibram ao sabor das suas próprias vidas
são almas itinerantes e jogam de cintura
são alvos em movimento
que riem à tua vontade
vivem de si mesmas
e tiram-te qualquer sonho
porque as coisas
não sabem:
são elas
mortas
sem vida.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Obrigado Cavaco!

Fizeste-me voltar a escrever no blog.

Desta feita a posta assume forma de auto-inquérito:

A declaração ao país do nosso PR na última terça foi:
1) cretina
2) perversa
3) ignóbil
4) nenhuma das anteriores

Eu voto na alínea 1), com alguma dúvida se não seria antes a 3) e com receio que seja a 2).

segunda-feira, 18 de junho de 2007

A Cidade e as Serras

Os livros têm 2 maneiras de nos entrar pela alma dentro. A mais óbvia é quando os lemos pela primeira vez e somos arrebatados pela sua palpabilidade. A outra, menos óbvia, é quando os relemos, e nos apercebemos que, tal como tudo, somos seres dinâmicos. É um sinal da nossa grandiosidade, mas também da nossa caducidade.
Eu li “A Cidade e as Serras” de Eça de Queiroz algures pelos meus 15 anos. Agora, 10 anos depois, numa sôfrega redescoberta dos clássicos portugueses, calhou abrir novamente estas poucas páginas, e com elas, surpreendentemente, embarcar numa nova viagem, uma que não tinha feito antes da primeira vez que o li.
Vou aqui subscrever uma passagem. Contextualizando: Jacinto é um amante da civilização, da ciência, da cidade. Mas na sua vida não encontra a felicidade nem a paz de espírito, e é um aleijado de inquietude e tédio. Zé Fernandes é o seu melhor amigo e fiel seguidor, um homem rude das serranias do Douro, mas que também se rendeu ao ócio desta vida distinta da cidade e dos grandes luxos. Um dia sobem os 2 aos altos do Montmartre, um local onde uma enorme Basílica vigia silenciosa e complacente a eterna Paris.

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Aí estava pois a Cidade, augusta criação da Humanidade! Ei-la aí, belo Jacinto! Sobre a crosta cinzenta da Terra – uma camada de caliça, apenas mais cinzenta! No entanto ainda momentos antes a deixáramos prodigiosamente viva, cheia de um povo forte, com todos os seus poderosos órgãos, funcionando, abarrotada de riqueza, resplandecente de sapiência, na triunfal plenitude do seu orgulho, como Rainha do Mundo coroada de Graça. E agora eu e o belo Jacinto trepávamos a uma colina, espreitávamos, escutávamos – e de toda a estridente e radiante Civilização da Cidade não percebíamos nem um rumor nem um lampejo. [...] Para este esvaecimento pois da obra humana, mal ela se contempla de cem metros de altura, arqueja o obreiro humano em tão angustioso esforço? [...]
Certamente, meu Príncipe, uma ilusão! E a mais amarga, porque o Homem pensa ter na Cidade a base de toda a sua grandeza e só nela tem a fonte de toda a sua miséria. Vê Jacinto! Na Cidade perdeu ele a força e beleza harmoniosa do corpo, e se tornou esse ser ressequido e escanifrado ou obeso e afogado em unto, de ossos moles como trapos, de nervos trémulos como arames, com cangalhas, com chinós, com dentaduras de chumbo, sem sangue, sem febra, sem viço, torto, corcunda – esse ser em que Deus, espantado, mal pode reconhecer o seu esbelto e rijo e nobre Adão! Na Cidade findou a sua liberdade moral: cada manhã ela lhe impõe uma necessidade, e cada necessidade o arremessa para uma dependência: pobre e subalterno, a sua vida é um constante solicitar, adular, vergar, rastejar, aturar: rico e superior como um Jacinto, a Sociedade logo o enrede em tradições, preceitos, etiquetas, cerimónias, praxes, ritos, serviços mais disciplinares que os de um cárcere ou de um quartel... A sua tranquilidade (bem tão alto que Deus com ela recompensa os santos) onde está, meu Jacinto? Sumida para sempre, nessa batalha desesperada pelo pão, ou pela fama, ou pelo poder, ou pelo gozo, ou pela fugidia rodela de ouro! Alegria como a haverá na Cidade para esses milhões de seres que tumultuam na arquejante ocupação de desejar - e que, nunca fartando o
desejo, incessantemente padecem de desilusão, desesperança ou derrota? Os sentimentos mais genuinamente humanos logo na Cidade se desumanizam! Vê, meu Jacinto! São como luzes que o áspero vento do viver social não deixa arder com a serenidade e limpidez; e aqui abala e faz tremer; e alem brutamente apaga; e adiante obriga a flamejar com desnaturada violência. As amizades nunca passam de alianças que o interesse, na hora inquieta da defesa ou na hora sôfrega do assalto, ata apressadamente com um cordel apressado, e que estalam ao menor embate da rivalidade ou do orgulho. E o Amor, na Cidade, meu gentil Jacinto? Considera esses vastos armazéns com espelhos, onde a nobre carne de Eva se vende, tarifada ao arrátel, como a de vaca! [...] Mas o que a Cidade mais deteriora no Homem é a Inteligência, porque ou lha arregimenta dentro da banalidade ou lha empurra para a extravagância. Nesta densa e pairante camada de Ideias e Fórmulas que constitui a atmosfera mental das Cidades, o homem que a respira, nela envolto, só pensa todos os pensamentos já pensados, só exprime todas as expressões já exprimidas – ou então, para se destacar da pardacenta e chata rotina e trepar o frágil andaime da gloríola, inventa num gemente esforço, inchando o crânio, uma novidade disforme que espante e que detenha a multidão como um mostrengo numa feira. Todos, intelectualmente, são carneiros, trilhando o mesmo trilho, balando o mesmo balido, com o focinho pendido para a poeira onde pisam, em fila, as pegadas pisadas; - e alguns são macacos, saltando no topo de mastros vistosos, com esgares e cabriolas. Assim, meu Jacinto, na Cidade, nesta criação tão antinatural onde o solo é de pau e feltro e alcatrão, e o carvão tapa o céu, e a gente vive acamada nos prédios como o paninho nas lojas, e a claridade vem pelos canos, e as mentiras se murmuram através de arames – o Homem aparece como uma criatura anti-humana, sem beleza, sem força, sem liberdade, sem riso, sem sentimento, e trazendo em si um espírito que é passivo como um escravo ou impudente como um histrião... E aqui tem o belo Jacinto o que é a bela Cidade!
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E a invectiva continua. Não transcrevo mais, que sei a que público se destina. Se ainda não se deu, dar-se-ía que o turbilhão de chamarizes que ubiquamente nos cercam a existência vos roubaria a atenção e mais não leriam.

segunda-feira, 4 de junho de 2007

Quando passamos a vida a perguntar "porquê?", acabamos por nos esquecer do porquê dos porquês.

sábado, 28 de abril de 2007

Good Night, and Good Luck

Achei esta passagem pertinente. Contextualiza-se nos anos 50 americanos, mas, sem grandes incongruências, também se contextualiza com facilidade nos dias de hoje. Aqui e em qualquer lugar.

in "Good Night, and Good Luck" (2005)

É meu desejo, se não meu dever, tentar falar com vocês, homens experientes, com alguma sinceridade sobre o que se está a passar na rádio e televisão.
E se o que eu digo é de responsabilidade, apenas eu sou responsável por dizê-lo.

A nossa história será o que fizermos dela. E se houver historiadores daqui a 50 ou 100 anos, e se forem preservados os cinescópios duma semana das três estações, eles irão encontrar gravadas a preto e branco, e a cores, provas de decadência, fuga e isolamento das realidades do mundo em que vivemos.

Actualmente, estamos abastados, gordos, confortáveis e complacentes.

Temos uma alergia embutida a informação desagradável ou perturbadora. Os nossos meios de comunicação reflectem isso. Mas a não ser que nos desliguemos dos nossos gordos lucros e reconheçamos que a televisão, no geral, está a ser usada para distrair, iludir, entreter e isolar-nos, então a televisão e os que a financiam, os que olham para ela e os que nela trabalham, podem ver uma imagem totalmente diferente demasiado tarde.

Porque se estiverem certos... e este instrumento não servir para nada, a não ser para entreter, divertir e isolar... então a televisão está a vacilar e em breve veremos que a luta está perdida.

Este instrumento pode ensinar.
Pode esclarecer e, sim, até pode inspirar, mas apenas pode fazê-lo na medida em que os humanos estejam determinados a usá-la para esses fins. De outra forma, são apenas fios e luzes... numa caixa.

Boa noite, e boa sorte.

Edward Murrow (1908 – 1965, jornalista americano e importante figura dos media)

quinta-feira, 26 de abril de 2007

O mundo era um lugar melhor se todos fossemos o Rocky!

Sou fan do Rocky. Adoro aquela personagem de bom coração, determinação e ingenuidade. Mostra que, para vencer na vida, não precisamos de ser melhores que os outros, mais inteligentes, mais sortudos ou mais matreiros. Precisamos de esforço e determinação. Precisamos de fazer o que é correcto, não pelo reconhecimento, mas porque É CORRECTO. E mostra, que se perdermos não vale de nada culpar os outros ou desculpar-nos com as nossas boas intenções. E que ninguém quer saber disso.

Tudo isto, e isso é que faz brilhar toda a série, embrulhado no papel rasca de filmes fúteis, na superficialidade de um boxeur inegavelmente burro e na cretinice de um argumento quase inexistente.

in Rocky IV (2006)
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O mundo não é um amanhecer de arcos-íris. Na realidade é um lugar mau e asqueroso. E não importa o quão duro sejas... bate-te e põe-te de rastos, e aí abandona-te se o permitires.

Nem tu nem ninguém baterá tão forte como a vida.

Não importa o quão forte que possas bater. Importa o quão forte te possam bater... e seguir em frente... o muito que podes aceitar... e seguir em frente.

É disso que se faz a vida!

Agora, se sabes o que vales, vai e consegue o que queres. Mas deves ser capaz de receber os golpes e não apontar o dedo e dizer que és o que és, por culpa deste ou daquele. Isso fazem-no os cobardes!

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segunda-feira, 23 de abril de 2007

Anticonstitucionalissimamente correcto!

Esta é uma exemplar história.

Começou com a seguinte Carta de Reclamação que mandei ao CCB:

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Caros senhores,

Venho deste modo comunicar-vos o meu desagrado com algumas situações sucedidas nos Dias da Música, no CCB.

Primeiro que tudo congratulo-vos pela ideia e pelo evento em geral. O programa foi bom e já estou curioso pela próxima edição do ano que virá.
Em segundo - e por último, sendo que a ordem não é arbitrária -, quero dar-vos a conhecer algumas decorridas situações desagradáveis:

1) Comprei os meus bilhetes pela internet. No vosso site era-me dado a escolher os lugares. Qual não é o meu espanto quando me informam que os lugares afinal não são marcados. Não sei se algures no site dizia que os lugares não eram marcados, mas o facto de poder escolher claramente que dá essa indicação. Devo lembrá-los que num concerto de piano o lugar na sala é de extrema importância! Não me parece muito profissional esta forma de organização. Além do mais é enganador para quem compra, ou seja, o cliente.
2) Durante alguns concertos dei por muita gente a entrar bem depois do início. Acho que, não estando num concerto Rock, isto é INADMISSÍVEL!
3) Como se não bastasse o prejuízo tanto para a atenta plateia como para o artista, alguns dos assistentes não paravam no mesmo sítio, sendo o barulho da borracha dos seus ténis contra o pavimento notável em larga medida. Mais: aconteceu num concerto o assistente deixar cair uma moeda (será possível?) contra o mármore do chão, e noutro, logo a seguir, um molho de chaves (possível também?). Se o público português não é conhecido pelo seu comportamento "elegante" em concertos de música clássica, isto é claramente um caso de mau exemplo por quem deveria - e infelizmente por necessidade - vigiar.
4) Compreendo que tenham que negociar alguns pormenores logísticos em favor da flexibilidade que se exige das várias - e magníficas - salas que existem no CCB. No entanto, as cadeiras onde o público se sentava rangiam. Isto para mim é inédito em salas onde se toque música clássica. Penso que é um pormenor (importante) a rever para futuras edições deste evento.

Compreendo que neste tipo de ambientes se queira um ambiente mais ligeiro, mais descontraído. No entanto, o amadorismo nunca é bom augúrio!


Com os melhores cumprimentos,
Pedro Prats.

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Qual não é o meu espanto quando recebo a resposta que coloco aqui na íntegra. Vale a pena participar numa sociedade assim: não choveu no molhado.

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Exmo. Senhor,

Quero agradecer-lhe, em primeiro lugar, as palavras de apreço com que distingue, na sua mensagem, a primeira edição dos Dias da Música em Belém, que aqui realizámos no passado fim-de-semana. O evento terá a sua segunda edição de 18 a 20 de Abril de 2008 e, claro, contamos com a sua presença.
Os reparos que nos enviou, e que também agradeço, suscitam-me os seguintes esclarecimentos:
1) A natureza de um festival como este, com a sua sucessão de concertos e um calendário apertado sobretudo para os intérpretes (preparação, ensaios…), por um lado, e a impossibilidade física de renumerar os milhares de cadeiras necessárias, em formatos da sala variáveis, por outro, tornam inviável a numeração em todas as salas, designadamente naquelas que funcionam por adaptação à função concerto (é o caso, p.e., das salas Almada Negreiros, Sophia de Mello Breyner, Luiz de Freitas Branco). No entanto, os concertos no Grande Auditório são numerados, como certamente terá notado. Concordo que a informação no site terá que se tornar mais explícita quanto a este aspecto:
2) Tem razão quanto às entradas tardias nas salas. Apesar das instruções rigorosas dadas no sentido contrário, verificaram-se “fugas” (eu próprio as detectei em alguns concertos, mas em outro, no Pequeno Auditório, tive que ouvir as críticas dos que não se conformavam por não os deixarem entrar depois do início…) É um aspecto claramente a melhorar – e não é necessário revê-lo, porque a determinação existe;
3) Quanto ao comportamento do público, não posso, com pena minha, concordar inteiramente consigo. Como será possível exigir-nos (preventivamente) que vigiemos um molho de chaves que ainda não sabemos que vai cair no chão? Ou que evitemos o ruído dos ténis no mármore? Ou antecipar o imprevisto tilintar de uma moeda? O comportamento do público não é, aliás, diferente em Portugal do que se verifica em outras partes do mundo. Em todas as salas de concerto, de Paris a Nova Iorque, ouvi malas de senhora caírem no chão e, no Inverno, é muito frequente o irritantíssimo ruído do papel dos rebuçados para a tosse (mesmo não sendo Inverno, isso aconteceu no espectáculo de Maria João Pires!) Algum trabalho pode (e deve) ser feito nesse sentido; mas num festival cujo objectivo é claramente democratizar a música, há uma parte de “newcomers” dos quais não se pode esperar que actuem como se tivessem nascido na grande sala do Conservatório de Moscovo (e, mesmo aí…);
4) Tem razão quanto a este aspecto. Como terá notado, para preparar o CCB para um tão grande número de concertos, há que recorrer ao stock de alguns milhares de cadeiras que não são, especificamente, cadeiras de concerto. Grande parte delas vem ainda do início do CCB, em 1992; estamos a substituí-las progressivamente, a um ritmo anual compatível com as disponibilidades orçamentais. Mas garanto-lhe que vamos fazer um esforço suplementar (que já tinha aliás sido decidido pelo Conselho de Administração) no sentido de melhorarmos decisivamente este aspecto para a edição do próximo ano.

Permita-me, finalmente, uma reflexão pessoal, encorajada pela abertura com que nos expôs as suas razões. Por duas vezes, na sua comunicação, refere o “amadorismo” da organização. É uma referência que não posso deixar passar em claro: a existência de deficiências num festival que acolheu, em dois dias e meio, mais de dez mil pessoas (30.000 bilhetes emitidos) não permite, creio, deduzir daí o amadorismo de quem o organizou e pôs de pé. Como compreenderá, nada pode ferir mais quem se dedica com empenho e gosto à sua actividade profissional do que este atestado de incompetência que o qualificativo comporta. De toda a sua comunicação, é esta a única parte que rejeito em absoluto – em defesa do brio e do profissionalismo dos que trabalham na instituição a que tenho a honra de presidir. Não lhe peço que concorde; mas espero que compreenda.

Aceite os meus agradecimentos pelos seus reparos e os melhores cumprimentos do

António Mega Ferreira

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Quem responde assim não pode, sem dúvida, ser imputável de amadorismo. Nem essa foi alguma vez a minha ideia. Não posso também deixar de reparar na assinatura da resposta, que só enaltece a inegável atitude franca e acessível.

Que bom sinal para todos nós!

Tive que corrigir: quero apontar o que está mal e quero que se subentenda que o resto, o não referido, está por omissão bem. A participação não é deitar abaixo, certo, não deixa no entanto de ser lugar comum que "todos deitam abaixo, ninguém elogia".

Esta foi, então, a minha sinceríssima resposta:

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Aceito, compreendo e concordo.

Um obrigado sentido pela resposta atenta e imediata. Óptimo augúrio, outra vez, de que este evento melhorará com toda a certeza.

Quando referi os barulhos (chaves/moedas/ténis) permita-me a correcção: não me referia ao público - não é vossa responsabilidade e, bem vistas as coisas, faz também ele parte integrante de qualquer concerto de qualquer género musical, concordo - referia-me aos assistentes, pessoal da organização. Parece-me importante que a organização compreenda que o tal ambiente festivo em nada deve afectar o seu desempenho profissional.
Concordará que - e tenho sempre algum desagrado em apontar exemplos estrangeiros: a coisa bem feita é universal - tal dificilmente sucederá em Paris, Nova Iorque ou Moscovo (para usar as suas referências).

Deixe-me também aqui emendar a referência ao amadorismo. Não era minha intenção imputar-vos de amadorismo, friso! Admito a infelicidade da minha expressão e por ela peço desculpa. Queria apenas sugerir que as situações referidas podem induzir em erro o público mais abrangente - e menos conhecedor - inerente a este tipo de eventos. O ambiente de descontracção (necessário, não só nestes eventos "menos sérios" mas, a meu ver, em todos sem excepção) tem sempre o perigo de descambar - se me é permitido voltar à expressão desta feita melhor contextualizada - em amadorismo.
Sei que não é essa a vossa intenção.

Com os melhores cumprimentos,
um obrigado em nome dos que tiveram o privilégio de participar na primeira edição dos Dias da Música,

Pedro Prats.

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Diria que nem 5 minutos depois tenho nova missiva na minha caixa de correio:

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Ah, mas o caso muda completamente de figura. Se se referia aos assistentes, vamos imediatamente tomar medidas. Garanto-lhe que tudo faremos para melhorar esse aspecto. E, sendo este o ponto de partida, tem toda a razão no que se refere aos perigos de "amadorização". Obrigado pela correcção e releve-me o mal entendido.
Obrigado e até sempre.
A. Mega Ferreira

PS - Por favor, considere este endereço de mail para futuras comunicações que entenda dever endereçar-me directamente.

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Que bons exemplos, se me for permitida a imodéstia, o dele e o meu.